José, num dia de manhã, enquanto transportava umas tábuas do exterior para a banca da sua oficina, reparou que Jesus, ainda pequeno, brincava com as pessoas que passavam no caminho escondendo-se atrás de umas talhas grandes de barro. Depois, sem que as pessoas dessem por isso, corria atrás delas, metendo-se entre elas dizendo “bom dia!” As pessoas ficavam quase sempre surpresas com a astúcia de Jesus mas não percebiam que elas é que iam demasiado mergulhadas nas suas conversas para repararem na aproximação do menino. Às vezes, algumas pessoas, de propósito, voltavam a passar, mas como Jesus facilmente se apercebia disso, já não fazia o mesmo pois elas já estavam prevenidas da sua presença.
José, sorria para as pessoas, quando elas o saudavam pelas brincadeiras do seu filho. Algumas vinham mesmo cumprimentá-lo e gabar a inteligência de Jesus. Ele agradecia, também de certa forma aliviado por as pessoas não se aborrecerem com a situação, mas interrogava-se não só sobre que futuro lhe esperaria depois de um nascimento tão estranho, mas também qual o papel de ele próprio no crescimento de Jesus.
Isto acontecia diversas vezes em diversas manhãs e, de volta ao seu ofício, José confiava sempre que, acima de tudo, o papel dele era estar ao lado de Maria e contribuir em conjunto com ela, para o crescimento em graça e idade de Jesus.
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