O manter da Tradição

"Haja alegria neste cantinho
Pois já nasceu o Deus Menino"

Mais uma época natalícia, mais uma temporada do cantar das janeiras. Uma tradição mantida, ininterruptamente, pelo nosso agrupamento durante 49 anos. Neste ano que começa agora em que celebramos os 100 anos de escutismo a nível mundial e os 50 a nível paroquial, é importante reforçar esta ideia de tradição, de continuidade, de ....

Continuidade esta sempre renovada, sempre diferente.... onde surgiram novas canções de janeiras, novas versões, novas letras, novas músicas.... um sem fim de actualizações desta tradição!!!

Os cantores, músicos e famílias ouvintes vão mudando... mas outros mantêm-se fieis a este cantar.


"Vamos cantar as janeiras..."

Há que manter esta importante tradição portuguesa do cantar das janeiras de porta em porta, numa era onde o antigo (não velho) parece ficar muitas vezes esquecido no fundo do baú....

Aos poucos e poucos, ano a ano, continuamos a trepar as barragens temporais mantendo sempre a tradição e a juventude típicas do movimento.

1 comments:

At quinta-feira, 11 janeiro, 2007 Unknown said...

Nas janeiras, está não só uma tradição que deve ser prolongada, mas está, acima de tudo um testemunho de acreditarmos neste Deus que se faz Menino, neste Menino Deus que se faz Homem. Se por um lado se tem a "obrigação" de manter algo que faz parte das nossas raízes, temos por outro a "necessidade" de o fazer e de dar a conhecer que dentro de nós existe um rosto que reflecte nos outros a luz clara do amor. Se por uma lado fazemos festa junto dos nossos amigos (como é nosso hábito particular) também revelamos a nossa existência como "filhos de um Deus Maior". Se por um lado procuramos sustento para as nossas acções, levamos, pela nossa (Boa) Acção, a fraternidade de estarmos juntos nas alegrias e nas dores (como o fizémos nas janeiras aos pobres). Temos inúmeros motivos para fazermos das janeiras, algo de profundamente escutista, cristão, humano muito mais do que um mero cantar da tradição. Ainda bem que o fazemos e que, nesta forma de trepar na história à raiz do cristianismo, as pessoas preencham a sua albufeira de humanidade e não permitam que o lodo da falsidade, da inveja,... fique agarrado ao fundo, mas se escape dessa massa de valores. Ainda bem que ao longo destes anos conseguimos, de uma forma muito nossa fazer com que "Haja alegria"!

 

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