Dia [2] (da Água)


"Água é vida!" Quantas vezes já não ouvimos esta frase?! E certamente mais vezes ainda desrespeitamos este conceito. A Água é essencial à vida (pelo menos à vida que conhecemos). Desde os primórdios, a Humanidade fixa-se onde existe Água. É essencial para o estabelecimento de uma comunidade. No deserto, as aldeias situam-se nos oásis (ou muito perto deles). As gravuras rupestres estão, normalmente, junto de cursos de Água porque era aí que os seus autores se fixavam para poder viver. Hoje em dia fala-se muito da poluição dos recursos aquíferos e da sua limpeza. Porquê?! Porque sem essa limpeza, sem essa Água, é impossível continuar a humanidade... e essa mesma Água é cada vez mais escassa por culpa do ser supostamente o mais inteligente de todos: o Homem! Em certas partes do mundo começa-se a pagar mais caro pela Água do que pelo petróleo. É o bem mais essencial de todos. Sem Água não há plantas, sem plantas não há animais, sem animais e plantas não há Homem.... É a sobrevivência das espécies que está em jogo, em perigo.... Aproveitando o tópico deste blog, o que seria dos Castores sem Água?! e para que serviriam as Barragens?! Apenas para fazer sombra e proteger do vento.

Para os mais poéticos e românticos, sem Água não há ARCO-ÍRIS, orvalho, lágriimas....
Preservemos O bem ESSENCIAL para a nossa Vida!


imagem: http://www.ubp.edu.ar/

1 comments:

At sábado, 31 março, 2007 CastorPioneiro said...

Excelente... podias ter deixado alguma coisa para eu dizer...
Aquela parte romântica foi uma surpresa :)

Há ainda o próprio significado da água cristalina. Onde iremos buscar a referência da pureza, da transparência na nossa forma de estar no mundo, na nossa vida, nas acções, nas palavras, pensamentos... se na água não a encontrarmos?
Há ainda a analogia ao rio da vida que segue o seu curso, desbravando montes, correndo por entre vales... É este curso de água verde, espumoso, ácido, seco de vida que queremos para cada dia de caminhada?
A água é o espelho da nossa vida... nele nos vemos reflectidos... há medida que esse reflexo se esbate, também se dissolve a nossa consciência enquanto humanidade responsável por ela própria e pelas gerações vindouras.

Reconquistemos a oportunidade de alcançar a paz com esse bem tão essencial e saibamos apreciar o valor que ele pode ter na nossa vida, como quando mergulhamos o corpo sob as ondas, como quando saciamos a nossa sede numa fonte de montanha, como quando nos sentimos amados num abraço a alguém debaixo de forte chuva, como quando nos sentimos renovados pela sua frescura num encontro connosco mesmos...

 

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