Esta música faz parte da banda sonora do filme Sweet November, um dos meus preferidos para usar como dinâmica de elaboração do Projecto Pessoal de Vida (aquele exercíciozinho individual típico dos caminheiros que ainda é motivo de grandes confusões e dúvidas... em muitos clãs por aí espalhados).
A música, tal como o filme, é muito bonita e mesmo já a conhecendo há bastante tempo, traz-nos sempre coisas novas ao pensamento. O admirável mesmo, foi ela ter surgido inesperadamente, como tantas outras vezes com outras músicas, com outras palavras, com outras atitudes, num momentos miuto próprio em que parece que ela foi escrita nesse instante especialmente para nós.
Costuma-se dizer que o tempo é bom conselheiro... não estou certo de que seja sempre assim... O conceito de tempo é sempre relativo e esperar um mês ou um ano é certamente diferente... qual será a medida ideal? Depende, também, do que estamos a falar mas para além disso as pessoas também não são todas iguais e por vezes temos de saber conjugar os tempos de cada um... Como poderei saber quando o meu tempo coincide com o tempo de outra pessoa?
Talvez a melhor forma de nos encontrarmos com o nosso tempo é saber escutar o nosso interior e descobrir e compreender a força que cadencia o nosso viver. Regular o palpitar do nosso coração para ser capaz de se dar num amor infinito e para ler ,em consciência, a partir de um caminho que se desvenda lentamente, o amor que recebemos. Não faz sentido andarmos a viver em função dos outros quando não temos nada para dar. Em primeiro, é necessário crescer por dentro e dar para que essa doação seja escutada e partilhada.
O tempo encarregar-se-á de equilibrar esta doação para que não se caia na tentação de viver dependente dela. Nessa altura, talvez consigamos vislumbrar mais claramente onde a estrada nos leva e onde ela se encontra com outras... talvez sejamos capazes de compreender o olhar alegre do nosso coração ou superar, com uma força quase infinita de esperança, as suas lágrimas.
Quem sabe se o tempo não nos abrirá as portas a um amor infinito que se dá... e se recebe... continuamente?
Só dando tempo ao tempo e começando, desde já a amar.
Who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...
And who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...
Who can say why your heart sighs,
As your love flies?
Only time...
And who can say why your heart cries,
When your love dies?
Only time...
Who can say when the roads meet,
That love might be,
In your heart.
And who can say when the day sleeps,
The moon still keeps on moving
If the night keeps all your heart?
Night keeps all your heart...
Who can say if your love grows,
As your heart chose?
Only time...
And who can say where the road goes,
Where the day flows?
Only time...
Who knows?
Only time...
Who knows?
Only time...
"Somos muito semelhantes a tijolos numa parede; temos cada um o seu lugar, embora nos possa parecer um lugarzinho pequeno numa parede tão grande. Mas se um tijolo se partir, ou sair do lugar, começa a exigir dos outros um esforço maior, aparecem rachas e a parede desmorona-se."
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"O Escuta orgulha-se da sua fé e por ela orienta toda a sua VIDA"!
Mais do que qualquer um, este deveria ser O princípio dos Princípios do Escuta.
Só quem não anda atento é que não se apercebe da presença d'Ele, por todo o lado. Por muito que nos custe, por muitas desilusões, por muitas quedas que as suas revelações proporcionem, Ele comunica constantemente connosco. Dá-nos a liberdade de nos orientarmos mas, em última instância, lá está a presença d'Ele a observar carinhosamente a um canto... e pronto para nos amparar.
Um pai, que se possa chamar assim, preocupa-se sempre com os seus filhos. Mas também o deve deixar cair e não apenas o levar ao colo. Acima de todo deve estar lá para o ajudar a levantar da queda... A mostrar onde estava o erro, a acompanhar a recuperação (a convalescença).
Muitos sinais se deparam aos nossos olhos da presença d'Ele. É só olhar com olhos de ver, tentar perceber o porquê de nos ter deixado cair e, principalmente, compreender a forma como nos ajuda a levantar.
Nestes últimos dias, vários sinais me foram apresentados. Tanto a provocar (ou a permitir) a queda, como a mostrar como me levantar. Não é que seja fácil... mas não pode ser impossível (somos ou não escuteiros?!).
Os sinais por vezes são pequenas coisas... muitas vezes completamente insignificantes aos olhos dos outros. Uma simples folha A4 afixada na nossa sede com as palavras certas pode ser um desse sinais.... talvez não precise de dizer mais nada, ou talvez "Tomorrow" seja um bom dia para continuar....
Com estes pequenos (minúsculos!?) sinais, como é possível não acreditar n'Ele?!
Pelo menos desta vez fui orientado pelos outros, inconscientemente, mas, sem dúvida, com a mão d'Ele!
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"Se tiver o hábito de fazer as coisas com alegria, raramente encontrará situações difíceis."
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