Parar. Pensar. Avançar.
Nem sempre é fácil parar de fazer algo que se gosta. Muito menos quando chegamos à conclusão que aquilo que se gosta, aparentemente, deixou de fazer sentido.

Parar... Será um solução?! Temporariamente?! Definitivamente?!
Uma pausa pressupõe que haverá retoma.... ou não!
Nem tudo é aquilo que desejamos nem aquilo que deveria ser. Por vezes o destino (será que há destino?) troca-nos as voltas e transforma o óbvio no absurdo.
Quando se atinge um patamar instável ou oscilante há a necessidade de sair dele o mais rápido possível sob pena de cairmos....
Tentar alcançar nova estabilidade, novas certezas é necessário, urgente mas nem sempre é fácil ou possível.

Pensar... encontrar novos rumos, novos desafios, novos caminhos. Tentar perceber o que poderá ser a estabilidade... a supressão das necessidades... a missão. Encontrar naquilo que deixou de ser óbvio uma razão, um ensinamento, uma alavanca para o futuro. Perceber se o caminho é por ali ou se devia ter sido por acolá. Redefinir um percurso, uma rota...
Procurar encontrar a fonte de mística, de simbologia que está para secar... mas que não pode secar...

Avançar... definir o novo rumo, correr para chegar ao destino com o Sol ainda no horizonte. Acordar para o serviço, para a missão que foi confiada....
Avanaçar sim, mas com passos bem definidos, com a certeza do percurso a percorrer, com a necessidade de fazer caminho.

Paro... mas ando por aí! ;)