0123.... 50!

Está já em fase de lançamento o Projecto de Comemoração do Cinquentenário do Agrupamento de S. José de Ribamar. Celebrar 50 anos de uma vida, qualquer que ela seja, é marcar um encontro com o passado, aos olhos deste nosso presente, perspectivando em esperança, confiança, audacidade o futuro que vislumbramos no horizonte.
Este encontro com o passado faz-se descendo às raízes da história que hoje carregamos, não como um fardo ou uma cruz, mas como uma pré-existência de nós mesmos - que, de certa forma, nos orgulha e impele - por um lado, mas também como uma responsabilidade partilhada de estar nesta barca à superfície de tão grande albufeira de experiências. É um encontro de gerações, de formas de viver, de infâncias, de culturas que se misturam e criam uma árvore frondosa de frutos ricos em sonho, em imaginação, em desafio, em aventura, em realizações pessoais, mas todas elas, abundantemente regadas pelo nectar do crescimento. Olhar, hoje, esse passado, que nos cerca em todo o nosso redor numa bola de cristal recriadora para um novo futuro a contruir, é tornar presente numa grande festa todos aqueles que passaram por esta vida, que a pensaram, que a construíram... todos os lugares que ficaram marcados na cronologia do tempo... as actividades... os objectos... os momentos alegres de profundo convívio e dádiva interior... e tanto, tanto mais... Hoje é tempo de reviver essas memórias que nos fizeram crescer e descobrir, nelas, o muito que nos podem ainda ensinar ao fim de todo este tempo. Queremos que todos se sintam parte desta comemoração das suas próprias vidas... vidas que foram transformadas e mesmo alicerçadas neste cantinho da vivência escutista. Como se barrássemos o passado, este é também momento para reflectir no céu os nossos rostos de toda esta água acumulada, em impaciência serena de ser deixada seguir o seu caminho.
O futuro d
estes 50 anos, para uns 75, 100, 150, 300... depende de todos nós que um dia já fomos futuro nos dias passados. Depende dos que nos seguirão as pisadas que queremos deixar bem vincadas no chão. Mas, acima de tudo, depende do querer interior e exterior de trepar mais um pouco pelos caminhos do sonho, pelos caminhos que na vida, definem os traços do que somos realmente.
Está na hora de acordar.
É uma nova alvorada.
Fez-se dia!

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