[em comentário a Imaginários II]
Se há tema que eu não me canso de falar e explorar é este dos Imaginários. Acho que a maioria das pessoas ainda não percebeu a verdadeira importância do recurso aos imaginários no âmbito do Projecto Escutista e não só.
Os imaginários não servem apenas para motivar, colorir, interiorizar as actividades dos escuteiros. Elas têm um poder que ultrapassa muito para lá esta função lúdica de enriquecimento da vivência escutista. Através dos imaginários podemos ir ao encontro do que se nos está oculto em muito do que nos rodeia, fazemos e aprendemos. Não se trata de uma viagem ao ocultismo das coisas mas sim à visibilidade clara e iluminada que não conseguimos ver, muitas vezes por ser tão evidente que nos ultrapassa. É uma forma de conhecimento e, por isso, de crescimento e que desce, ou melhor, nos faz descer à humildade de recriarmos o nosso mundo e as nossas realidades.
Entrar num espírito de um imaginário é ousar procurar para além da vida palpável é arriscar descobrir que afinal a nossa imaginação não é um mundo virtual e ficcionado mas é uma pista para nos transportar os nossos sonhos ou - para ser mais terra-à-terra - os nossos objectivos mais elevados, as metas que num dia ou num momento, aspirámos alcançar.
Obviamente, fica muito desses mundos imaginários na nossa vida e assumi-los como uma parte de nós é também sinal da transformação que se deu em nós por eles.
Não realizarei mais nenhum estrumpfamento, com aquelas estrumpfividades estrumpfetaculares mas reside a estrumpfrança de que estrunpfaremos juntos em muitos outros igualmente estrumpfnesquecíveis. :)
1 comments:
- At quinta-feira, 15 fevereiro, 2007 PanteraÁgil said...
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Assim é que se estrumpfala!