Uma nova Centralidade

No passado dia 18, houve eleições para a Junta Central. Creio que o processo foi amplamente divulgado e só àqueles que andam aéreos ao movimento, lhes pode ter passado ao lado a respectiva divulgação. Ainda sobre esta, penso que os debates que existiram foram esclarecedores quanto às ideias de cada um dos projectos.
Neste sentido, o caminho traçado pela lista vencedora (a lista A), - na minha opinião, aquele que mais firmou e respeitou a dinâmica que usamos no escutismo quando traçamos, metas, objectivos, pistas - foi claramente assumido por aqueles que, conscientes do seu dever, consentiram, segundo as suas preferências, para condução dos destinos do CNE.
Não me parece que haja caminhos mais ou menos exigentes... Acredito que todos dariam o seu melhor pelo movimento. Talvez uns reunam mais capacidades, mais e melhores recursos materiais e humanos, disponibilidade,... mas a exigência deve estar sempre associada a quem se dispõe a liderar.
Mas esta exigência não é dever nem direito próprio dos degraus mais altos da pirâmide. Todos somos chamados a responder e a assumir esta exigência nos trilhos que se procuram desbravar enquanto dinamizadores desta proposta educativa de jovens. De nada vale à cabeça pensar e estimular os nervos se os pés estiverem desconectados desta raiz de comunicação e não se dispuserem a dar os passos. De pouco vale haver caminho e passos para dar se a cabeça se se voltar para si própria e o pensamento se esvair sem comando... Isto é, de nada serve exigirmos o cumprimento de programas se nós próprios, na linha de contacto directa com o fazer escutismo, não somos os principais responsáveis por colocar essas opções que escolhemos em prática.
Enquanto pessoas de valores, comungantes de um mesmo ideal e de uma mesma lei, entusiastas desta filosofia de vida, todos devemos assumir o mote de caminhar com sentido durante estes próximos anos e, ainda que já o estivéssemos a fazer, colocar a fasquia mais alta, sermos motor deste novo sentido também para os outros e deixarmo-nos de estar sentados a assistir... Já chega de "Vamos ver o que 'eles' vão fazer".
Parabéns pelo, agora também nosso, projecto!

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