O passado Domingo, dia 27 de Setembro de 2009, foi dia de eleições legislativas.
A abstenção foi a maior de sempre em actos eleitorais deste tipo, o que leva a questionar o fundamento da democracia e a sua estruturação na sociedade actual.
Votar é um direito mas, mais do que isso, é um dever... um dever cívico.
Um voto, por mais insignificante que pareça é um voto, é uma manifestação da nossa vontade, no nosso sentimento, da nossa percepção do futuro próximo.
Como poderemos viver tranquilos sabendo que não participamos no crescimento do nosso país?
Um escuteiro, como Filho de Portugal e Bom cidadão que deve ser, não deve seque pensar em abster-se. É uma violação clara ao segundo princípio, é um virar costas ao seu País... aquele sobre o qual prometeu "Cumprir os [seus] deveres para com Deus, a Igreja e a PÁTRIA".
Abster-se por comodismo, por se achar que não vale a pena, é tornar inútil o direito ao voto... o direito a expressar a opinião e, em extremo, o direito à Liberdade. A Liberdade não é só para quando nos dá jeito, é também para quando podemos ser livres de expressar uma opinião, pondo em prática o nosso direito/dever de cidadãos que somos.
No próximo dia 11 de Outubro de 2009 teremos um novo acto eleitoral, desta vez para o poder local. Se erramos ao abster-mo-nos de votar, ao não colocar o nosso voto na urna, temos mais uma oportunidade para reduzir a abstenção, para expressar a nossa vontade...
Participemos e torne-mo-nos úteis para a Sociedade. Respeitemos os valores da Cidadania...
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1 comments:
- At sexta-feira, 02 outubro, 2009 Dark angel said...
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Concordo em absoluto. É fácil apontar o dedo, criticar quem nos governa, ver defeitos... quando muitas vezes devíamos apontar o dedo a nós mesmos, termos auto-crítica e vermos aquele grande defeito que reside em passar a batata quente na hora em que nos é pedido para cumprirmos um dever. Um dever por sermos sociedade, um direito por termos herdado a liberdade, que em tudo nos devia fazer orgulhosos de viver em democracia. Eu votei! Acho que mais que nunca é preciso haver a consciência que tudo começa em cada um de nós. E que se muita gente pensar que um voto não faz a diferença, então pensaremos todos a favor da estagnação. Importa votar! E as autárquicas, apesar de serem locais, são também a cara dos partidos e do país. A vida é um pouco de tudo, e só temos legitimidade para apontarmos o dedo se cumprirmos a nossa parte...