ACANAC 2007 em Números


Lobitos: 1353
Exploradores: 2519
Pioneiros: 2330
Caminheiros: 983
Dirigentes: 762
Serviços: 573


Solestícios

Hoje inicia-se o Verão. É marcado pelo Solestício do Verão em que o astro que nos ilumina, apesar de estar mais distante de nós, tem um ângulo de incidência sobre nós muito maior. Não só porque está mais calor mas porque os dias também são maiores, este é o tempo propício a trazer para o exterior toda a preparação que fizémos ao longo de alguns meses, nos nossos covis, cabanas, abrigos e bases.
Poderia dizer que o sol é um padrinho do escutismo... não que não seja possível fazer actividades no inverno, ou com chuva, mas de facto, sob um sol alegre e presente, torna-se mais agradável jogar... e crescer e levar connosco na memória as recordações dessa luz que nos enche de cor o rosto.
Se para os mais pequenos, este sol é sinónimo de alegria, na medida em que vamos crescendo, vamos percebendo que este sol é energia que se acumula dentro de nós para que saibamos ser sempre, dia e noite, sol uns para os outros. Crescemos, afinal, para uma luz, que mesmo no meio da escuridão, assume papel de farol, de guia... para todos aqueles que não foram capazes ou não tiveram oportunidade de reconhecer no sol, esse espelho da alma. Hoje dá-se início a um tempo de nos voltarmos para o exterior... não só no campo na montanha, mas também na forma de olhar e sorrir. Tem de ser Verão também na nossa vida... uma vida cheia de luz e calor!


ÉS O SOL >
[Os Kodrilheiros]


Intro: Ré Ré(Mi) Fá#m Sol Ré Sol Lá

Ré Ré(Mi) Fá#m Sol
És o Sol a brilhar em fios de água

Ré Sol Lá

Ao nascer deste dia.


És o céu, meu amor e minha mágoa,


Um mar de imensa alegria.


Sim Fá#m

Canto de alegria,

Sol Ré

Sonho a minha vida,

Fá#m Sol Lá

Mundo novo para mim.

Peço a Deus que guarde,

Me guie e proteja

Nesta estrada sem fim.

És o tempo que passa e que voa,
Num instante melhor;

És o "adeus" que partilhaste que magoa

Para lá do que ficou.

És branco, amarelo,
Cor daquela flor,

E o perfume sou eu.

És o azul do beijo

Que jaz escondido,

E em segredo se diz.

La, la, la..

És a esperança do olhar que procura,
Um gesto de amizade;

És o fogo, o calor e a ternura,

És Homem de verdade.

És branco, amarelo...

La, la, la ...

FOGOS FLORESTAIS

O seu contributo para proteger a floresta do fogo baseia-se na adopção de algumas Acções Preventivas, medidas de simples bom senso, sempre que haja risco de incêndio e sobretudo durante a época de fogos.
  • Não faça queimadas em terrenos situados no interior das matas, nem numa distância até 300 metros dos seus limites.
  • Não lance foguetes ou fogo de artificio dentro das matas nem numa distância até 500 metros dos seus limites.
  • Não queime lixos no interior das florestas nem numa distância até 100 metros dos seus limites.
  • Não faça lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que a atravessam, e Limpe o mato, num mínimo de 50 metros à volta das habitações, armazéns, oficinas e outras instalações.

SE FOR SURPREENDIDO PELO INÍCIO DE UM INCÊNDIO FLORESTAL:
  • Contacte de imediato qualquer uma das seguintes Entidades: Bombeiros, Serviços Florestais, Forças de Segurança. Utilize o 112 ou o 117.
  • Se presenciar a deflagração dum incêndio florestal e se vir que não corre perigo, tente apagá-lo utilizando ramos, abafadores, pulverizadores, pás ou enxadas.
  • Repare na presença de pessoas e viaturas com comportamentos estranhos na zona, anote descrições e marcas, cores e matrículas de veículos.Relate tudo o que achar suspeito às autoridades competentes.
  • Não vá assistir aos incêndios, deixe livres os acessos para que combatem as chamas.
  • A fim de evitar reacendimentos, COLABORE, quando solicitado pelas autoridades competentes, nas operações de RESCALDO e na VIGILÂNCIA PÓS-RESCALDO.

Chama por mim [Off-Topic (?)]

Quando segredo ao teu ouvido
Aquilo que so tu podes ouvir
Há tanto que não te digo
Tudo o que estou a sentir

Trágica ironia
Sou eu que não quero ver
Tinha tudo quando não queria
Tive tudo até perder

Do dia p'rá noite e em qualquer lugar
Chama por mim
Chama por mim
Chama, chama que eu vou

Ficar só por mais um dia
O amanhã é para depois
Dá-me até ao por-do-sol
Nada se perde em tentar

Do dia p'rá noite e em qualquer lugar
Chama por mim
Chama por mim
Chama, chama que eu sei que te vou encontrar
Chama por mim
Chama por mim
Chama, chama que eu vou
Chama que eu vou

Do dia p'rá noite e em qualquer lugar
Chama por mim
Chama por mim
Chama, chama que estou no deserto de amar
Chama por mim
Chama por mim
Chama, chama que eu vou


Ez Special

P.S.: Não sei o que o justifica, mas algo me disse para "postar" este poema... Pode-se aplicar a muita Coisa e a muitas Coisas... e porque a trepar também se encontram barragens, o que implica descer para voltar a trepar :P (até eu estou confuso :) )

Zero [revisto]




Ontem, em véspera do dia internacional do ambiente, saiu mais um estudo sobre o degelo das calotes polares, daqueles que põem os corações das avós a pensar no fim do mundo... mas que mantém o glaciar intocável nos dos governantes.
E, à parte do grau de 'cientificidade' destes estudos, à parte das pessoas crerem neles ou não, o que é certo é que nós vamo-nos dando conta das alterações que temos provocado no ambiente. Não são apenas, os rios, os lençóis freáticos, as chuvas ácidas, as concentrações de ozono, a contaminação dos solos,... e tantas outras coisas que se conseguem ver e analisar e perceber os resultados... Esses serão talvez aqueles que são imediatos, mensuráveis, perceptíveis,... porque são os do momento. Mas há muito mais... Aqueles que não se manifestam agora, que talvez ainda nem sequer tenham começado, mas que ele nascerão e crescerão à sombra do desinteresse que continua a existir pelo ambiente. Fazer recolha selectiva, reciclagem, não faz de nós santos... não resolve os nossos problemas. As piores consequências, não as teremos certamente agora mas alguém as vai carregar tão inocentemente como nós nos sentimos hoje um dia... Se tivessem inventado os Ecopontos na mesma altura da revolução industrial hoje a nossa educação talvez experienciasse uma atitude diferente face a estes problemas... mas não surgiram nessa altura... não houve educação... não há nada a fazer...
Pois é esta atitude do 'Não há nada a fazer'... do 'Isso não vai mudar nada' que tem de ser definitivamente posta de parte. Certamente será muito difícil eliminar vícios que nos acompanham há décadas... Certamente não será possível retroceder ao tempo em que o lixo era totalmente ecológico... Certamente é utópico falar em lixo Zero!...
Depende, creio eu da vontade e capacidade que quisermos para definir o nosso zero... aquele o zero do nosso esforço em alcançá-lo. Depende de como fazemos desta, uma causa de um ser pensante que evolui enquanto humanidade ou de riscar esse esforço dessa luta... guerra(?)... de sobrevivência e nos deixamos levar na onda criadora de novos lixos, de novas atitudes despesistas, de novos erros ambientais, etc, etc, etc.
Falo, acima de tudo, para mim... E peço, por favor, a quem seja melhor que eu, que me chame, continuamente, à atenção disto.